Regularize já seu ativo imobilizado e evite multas fiscais

Regularize já seu ativo imobilizado e evite multas fiscais

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Regularize já seu ativo imobilizado e evite multas fiscais
Avaliação de Ativos

A regularização ativo imobilizado é uma daquelas tarefas que muitas empresas adiam, tratando-a como um processo burocrático de baixa prioridade. No entanto, o que muitos gestores não percebem é que um cadastro de ativos desatualizado não é apenas uma falha de organização interna; é um risco fiscal iminente. A diferença entre o que está registrado no seu balanço e o que existe fisicamente na sua operação é um ímã para problemas.

Em um mundo pós-SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), a Receita Federal possui ferramentas cada vez mais sofisticadas para cruzar dados. Se a sua empresa paga impostos com base em informações patrimoniais incorretas, como depreciar uma máquina que já foi vendida ou deixar de registrar um bem novo, ela está em uma posição de alta vulnerabilidade. A descoberta dessas inconsistências não é mais uma questão de “se”, mas de “quando”.

Não espere uma notificação da Receita Federal para agir. A multa pode ser severa e o transtorno para a operação, imenso. A regularização ativo imobilizado não é um custo, mas uma proteção essencial para o seu negócio. 

 

Os riscos reais de manter ativos desatualizados

Manter um cadastro patrimonial incorreto gera uma cadeia de problemas que afetam diretamente o caixa da empresa, mesmo antes de uma fiscalização.

O perigo das multas fiscais (o “ativo fantasma”)

O maior risco fiscal reside nos chamados “ativos fantasmas”. São bens que já foram vendidos, descartados ou perdidos, mas que continuam nos registros contábeis. A empresa, portanto, continua calculando e registrando a depreciação desses itens.

Essa depreciação é lançada como despesa, o que reduz o lucro da empresa. Consequentemente, a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social (CSLL) é reduzida de forma indevida. Se o Fisco identifica essa prática em uma auditoria, ele pode glosar toda a depreciação irregular, cobrar o imposto retroativo com juros e aplicar multas pesadas por escrituração incorreta e sonegação.

Pagamento de custos desnecessários

Além do risco fiscal, a desorganização gera custos diretos:

  • Seguros: a empresa paga apólices de seguro mais caras, pois inclui no cálculo bens que nem existem mais.
  • Impostos sobre propriedade: é comum encontrar empresas pagando IPVA de veículos que já foram vendidos ou leiloados como sucata, simplesmente porque a baixa não foi processada.

 

Como o CPC 27 obriga a sua empresa a se regularizar

A regularização não é uma opção, mas uma obrigação legal e contábil ditada pelas normas brasileiras.

O pronunciamento CPC 27 – Ativo Imobilizado, que está em total convergência com as normas internacionais (IFRS), é a regra que dita como sua empresa deve tratar seus bens. Ele determina que a empresa deve revisar, no mínimo anualmente, a vida útil econômica e o valor residual dos seus ativos.

Isso significa que a antiga prática de usar apenas a tabela de depreciação fiscal da Receita Federal não é mais suficiente. O CPC 27 exige que a depreciação reflita a realidade operacional do bem. Se a sua empresa não possui um laudo técnico que fundamente a vida útil dos seus ativos, ela já está em descumprimento contábil, o que é um segundo ponto de alerta para auditorias. A regularização ativo imobilizado é o processo que coloca sua empresa em conformidade com o CPC 27.

 

Como regularizar rapidamente: o processo em 3 etapas

Para quem está com o patrimônio desatualizado, a regularização pode parecer uma tarefa gigantesca. No entanto, com método, ela pode ser executada de forma rápida e eficiente, minimizando o impacto na operação.

Etapa 1: O inventário patrimonial de diagnóstico

Tudo começa com a realidade física. Não há como corrigir a contabilidade sem saber o que a empresa realmente possui. O primeiro passo é um inventário patrimonial completo e rápido, onde uma equipe especializada vai a campo para identificar, localizar e etiquetar todos os bens.

Etapa 2: A conciliação físico-contábil

Com o inventário em mãos, inicia-se a etapa de inteligência: o cruzamento da lista física (o que existe) com a base contábil (o que deveria existir). É aqui que os riscos são mapeados e os “ativos fantasmas” são encontrados. Este processo de controle patrimonial é a base para todas as ações corretivas.

Etapa 3: Saneamento e implementação dos ajustes

Com o mapa dos problemas em mãos, a equipe de especialistas propõe as soluções. Isso envolve dar a baixa correta nos ativos que não existem (com a devida documentação) e ajustar o cadastro dos bens encontrados, preparando a base para a próxima etapa: os laudos.

 

Documentos e laudos exigidos para a conformidade

Para que a regularização ativo imobilizado tenha validade fiscal e contábil, ela precisa ser suportada por documentos técnicos.

  • Laudo de Avaliação e Vida Útil: este é o documento exigido pelo CPC 27. Um engenheiro especializado avalia os bens e determina sua vida útil econômica real e seu valor justo. É este laudo que fundamenta as novas taxas de depreciação que sua empresa utilizará.
  • Laudos de Baixa ou Descarte: para os “ativos fantasmas”, não basta “apertar o delete”. É preciso um documento que comprove o que aconteceu com o bem (nota de venda, laudo de sucata, boletim de ocorrência em caso de roubo). Sem isso, o Fisco pode interpretar a baixa como uma venda sem nota (omissão de receita).

 

Os benefícios imediatos da regularização

A ação imediata de regularizar seus ativos traz benefícios que vão muito além de evitar multas.

  1. Redução de custos imediata: ao dar baixa em ativos fantasmas, sua empresa para imediatamente de pagar seguros e impostos sobre eles.
  2. Otimização fiscal legal: com o laudo de vida útil em mãos, sua empresa pode ajustar a depreciação para a realidade. Muitas vezes, isso significa depreciar de forma mais rápida (depreciação acelerada), aumentando a despesa dedutível e reduzindo o IRPJ e a CSLL a pagar de forma totalmente legal.
  3. Segurança para auditorias: o principal benefício é a tranquilidade. A regularização ativo imobilizado blinda a empresa, garantindo que qualquer auditoria, interna ou externa, será aprovada sem ressalvas.
  4. Balanço confiável: a empresa passa a ter um balanço patrimonial que reflete a verdade, aumentando sua credibilidade para obter crédito em bancos e para negociar com investidores.

 

Evite multas fiscais na sua empresa

Manter o ativo imobilizado da sua empresa desatualizado não é uma opção viável no cenário fiscal atual. É uma escolha que acarreta riscos diários, custos ocultos e, o mais perigoso, a ameaça constante de multas pesadas que podem comprometer a saúde financeira do negócio. A fiscalização é uma realidade e a tecnologia está a favor dela.

A regularização ativo imobilizado é a ação corretiva e urgente que transforma esse risco em segurança. É o processo que alinha sua operação física à sua contabilidade, colocando sua empresa em total conformidade com o CPC 27 e com as exigências do Fisco. É a troca da vulnerabilidade pela governança.

Não espere a notificação chegar à sua mesa. A gestão proativa é a única forma de garantir a proteção do seu patrimônio e a saúde fiscal da sua empresa. A hora de agir é agora, e o processo pode ser muito mais rápido e simples do que você imagina quando conduzido por especialistas.

Sua empresa está em dia com o Fisco? Não tenha dúvidas sobre o seu patrimônio. Fale com os especialistas da RRK Soluções Patrimoniais e agende um diagnóstico para regularizar seu ativo imobilizado de forma rápida, segura e definitiva.

 

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